Aula 87 Introdução a regionalização do Brasil

TEMA: Introdução a regionalização do Brasil

Nossa aula foi:

7ºA, sexta-feira, 16 de agosto de 2024.

7ºB, quarta-feira, 21 de agosto de 2024.

7ºC, sexta-feira, 16 de agosto de 2024.

EIXO TEMÁTICO

Conexões e escalas

 

HABILIDADES

(GO-EF07GE14) Comparar e analisar as diferentes propostas de divisão regional do Brasil, elaboradas tanto por órgãos do poder público federal quanto por pesquisadores/estudiosos da ciência geográfica.

 

OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS

Divisão regional do Brasil:

 

CONTEÚDO

Regiões geoeconômicas do Brasil

 

METODOLOGIA:

AULA 1

Os objetivos dessa aula são:

Compreender a regionalização do Brasil e sua importância.

Identificar as cinco regiões do Brasil e suas características principais.

Analisar a relação entre aspectos naturais e humanos na formação das regiões.

Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura:

1. Introdução

Atividade Inicial: Iniciar a aula perguntando aos alunos se eles conhecem as regiões do Brasil e o que sabem sobre elas. Anotar algumas respostas no quadro.

Apresentação do Tema: Explicar o conceito de regionalização e sua importância para o entendimento do território brasileiro.

2. Exposição Teórica

Divisão do Brasil em Regiões: Utilizar um mapa do Brasil para apresentar as cinco regiões, explicando cada uma delas:

Centro-Oeste:

Estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Área: 1.604.852 km².

População: aproximadamente 14 milhões de pessoas.

Nordeste:

Estados: Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.

Área: 1.556.001 km².

População: aproximadamente 53 milhões de pessoas.

Norte:

Estados: Acre, Tocantins, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará e Amapá.

Área: 3.851.560 km².

População: aproximadamente 15,8 milhões de pessoas.

Sudeste:

Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Área: 927.286 km².

População: cerca de 80,3 milhões de habitantes.

Sul:

Estados: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Área: 575.316 km².

População: cerca de 27,3 milhões de habitantes.

Aspectos Naturais e Humanos: Discutir como o IBGE utilizou aspectos naturais e humanos para definir as regiões, enfatizando a importância da geografia física e da demografia.

3. Atividade Individual

Exercício de Fixação: Distribuir uma folha com perguntas sobre as regiões do Brasil. As perguntas podem incluir:

Quais são as cinco regiões do Brasil?

Cite dois estados que pertencem à região Nordeste.

Qual é a região com a maior população?

Quais fatores foram considerados pelo IBGE para a regionalização?

4. Correção e Discussão

Correção Coletiva: Corrigir as respostas do exercício em conjunto com os alunos, promovendo discussões sobre as respostas e esclarecendo dúvidas.

Reflexão Final: Perguntar aos alunos como a regionalização pode ajudar na compreensão de problemas sociais e ambientais no Brasil.

MATERIAL:

Material Seduc, 2º Corte, Aula 10


AULA 2

Os objetivos dessa aula são:

Compreender a regionalização geoeconômica do Brasil e suas características.

Identificar as três regiões geoeconômicas: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.

Analisar as peculiaridades socioeconômicas de cada região

Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura:

1. Introdução

Atividade Inicial: Perguntar aos alunos se eles conhecem as divisões regionais do Brasil e o que entendem por "regionalização geoeconômica". Anotar algumas respostas no quadro.

Apresentação do Tema: Explicar o conceito de regionalização geoeconômica e sua importância para o entendimento das características socioeconômicas do Brasil.

2. Exposição Teórica

Divisão Geoeconômica do Brasil: Utilizar um mapa do Brasil para apresentar as três regiões geoeconômicas, explicando cada uma delas:

Amazônia:

Compreende toda a extensão da floresta Amazônica em território brasileiro, incluindo todos os estados da região Norte, o Mato Grosso (exceto sua porção sul) e o oeste do Maranhão.

Características: baixa densidade demográfica, atividades econômicas como agropecuária, extrativismo vegetal, mineração e setor industrial (destaque para a zona industrial de Manaus).

Centro-Sul:

Abrange quase um terço do território nacional, incluindo os estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o extremo norte de Minas Gerais), Goiás, Mato Grosso do Sul, extremo sul do Mato Grosso e extremo sul do Tocantins.

Características: região mais desenvolvida economicamente, com a maior parte do parque industrial, áreas de atividades agrícolas modernas, bancos, mercados de capitais e universidades. É uma região extremamente urbanizada.

Nordeste:

Vai da porção leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais, incluindo todos os estados nordestinos, abrangendo cerca de 30% do território nacional.

Características: grandes contrastes naturais e socioeconômicos, com áreas litorâneas mais urbanizadas e desenvolvidas, e interior com clima semiárido e problemas sociais. Principais atividades econômicas:

Meio Norte: extrativismo vegetal, agricultura tradicional (algodão, cana-de-açúcar, arroz).

Sertão: pecuária extensiva, agricultura (milho, feijão, cana-de-açúcar) e cultivo irrigado de frutas e flores.

Zona da Mata: monocultura canavieira, cultivo de cacau e fumo, produção de sal marinho.

Agreste: pecuária extensiva e agricultura de subsistência.

3. Atividade Individual

Exercício de Fixação: Distribuir uma folha com perguntas sobre as regiões geoeconômicas do Brasil. As perguntas podem incluir:

Quais são as três regiões geoeconômicas do Brasil?

Quais estados estão incluídos na região Amazônia?

Quais são as principais atividades econômicas da região Nordeste?

O que caracteriza a região Centro-Sul em termos de desenvolvimento econômico?

4. Correção e Discussão

Correção Coletiva: Corrigir as respostas do exercício em conjunto com os alunos, promovendo discussões sobre as respostas e esclarecendo dúvidas.

Reflexão Final: Perguntar aos alunos como a regionalização geoeconômica pode ajudar na compreensão das desigualdades sociais e econômicas no Brasil.

MATERIAL:

Material Seduc, 2º Corte, Aula 10

 

1. O Brasil é dividido em Estados e Regiões. A regionalização, proposta em 1969, foi elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e sua implantação efetiva vigorou a partir de 1° de janeiro de 1970. Para consolidar a divisão do país, o IBGE tomou como base os aspectos naturais, embora tenha levado em conta os fatores humanos ao formar o Sudeste. Foram criadas as seguintes Regiões: Centro-Oeste – Constituída por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, totaliza uma área de 1.604 852 km2 que abriga aproximadamente 14 milhões de pessoas; Nordeste – A região caracterizada pela seca ocupa uma área de 1.556.001 km2, onde vivem aproximadamente 53 milhões de pessoas. É composta pelos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão; Norte – Formada pelos estados do Acre, Tocantins, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará e Amapá. O território é constituído por uma área de 3.851 560 km2, ocupada por aproximadamente 15,8 milhões de pessoas; Sudeste – Região onde vivem cerca de 80,3 milhões de habitantes distribuídos em uma área de 927. 286 km2. O sudeste é constituído por quatro estados, são eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo; Sul – Ocupa uma extensão territorial de 575. 316 km2, onde se encontram distribuídos cerca de 27,3 milhões de habitantes. A menor das regiões brasileiras é formada pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

REGIONALIZAÇÃO GEOECONÔMICA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

2. "Além da divisão regional brasileira composta por cinco macrorregiões (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste), existe outra divisão do território nacional (ainda não oficial). Essa outra proposta de regionalização tem como critérios os aspectos naturais e, principalmente, os socioeconômicos, são as chamadas regiões geoeconômicas do Brasil. Essa divisão estabelece três regiões geoeconômicas – a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Os estados que integram essas regiões apresentam várias características em comum, no entanto, é necessário ressaltar que não há homogeneidade, sendo que cada unidade apresenta peculiaridades socioeconômicas.

3. Conforme essa proposta de regionalização do território brasileiro, o norte de Minas Gerais faz parte do complexo regional nordestino, o extremo sul do Mato Grosso pertence à região Centro-Sul e o restante do seu território faz parte da região da Amazônia, a porção oeste do Maranhão integra-se à Amazônia, e o extremo sul do Tocantins pertence à região Centro-Sul.

3.1 – Amazônia: Compreende toda a extensão da floresta Amazônica localizada em território brasileiro. Integrada por todos os estados da região Norte, além do Mato Grosso (exceto sua porção sul) e oeste do Maranhão. É uma região que apresenta baixa densidade demográfica. As atividades econômicas desenvolvidas são: a agropecuária, que constitui o setor econômico mais importante, extrativismo vegetal, mineração e o setor industrial, com destaque para a zona industrial de Manaus.

3.2 – Centro-Sul: O complexo regional do Centro-Sul corresponde a quase um terço do território nacional, compreende aos estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o extremo norte de Minas Gerais), ao estado de Goiás, Mato Grosso do Sul, extremo sul do Mato Grosso e extremo sul do Tocantins. É o complexo regional mais desenvolvido economicamente, abriga a maior parte do parque industrial, das áreas de atividades agrícolas mais modernas, dos bancos, mercados de capitais, empresas transnacionais, comércios e universidades do país. É extremamente urbanizado.

3.3 – Nordeste: O complexo regional do Nordeste vai desde a porção leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais, incluindo todos os estados nordestinos. Abrange cerca de 30% do território nacional. É a região onde ocorreu o processo de povoamento do país. Possui grandes contrastes naturais e socioeconômicos entre as áreas litorâneas, mais urbanizadas, industrializadas e desenvolvidas economicamente, e o interior com predomínio de clima semiárido e grandes problemas sociais. As principais atividades econômicas desenvolvidas nesse complexo regional são:

3.3.1 Sertão – pecuária extensiva e de corte, agricultura (milho, feijão e cana-de-açúcar) e o cultivo irrigado de frutas e flores. Nas áreas litorâneas ocorre a extração de sal. Também há a presença de indústrias (polo têxtil e de confecções).

3.3.2 Zona da Mata – predominam as grandes propriedades agrícolas que praticam a monocultura canavieira destinada para a exportação do açúcar. Além da cana, ocorre o cultivo do cacau e do fumo. Destaca-se também a produção de sal marinho, principalmente no Rio Grande do Norte.

3.3.3 Agreste – a principal atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira."

3.3.4 Meio Norte – extrativismo vegetal, agricultura tradicional de algodão, cana-de-açúcar e arroz.

 

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒

Participação: Avaliar a participação dos alunos nas discussões e na atividade individual.

Exercício: Avaliar as respostas do exercício de fixação, considerando a clareza e a precisão das informações.

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒

Participação: Avaliar a participação dos alunos nas discussões e na atividade individual.

Exercício: Avaliar as respostas do exercício de fixação, considerando a clareza e a precisão das informações.

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒

Participação: Avaliar a participação dos alunos nas discussões e na atividade individual.

Exercício: Avaliar as respostas do exercício de fixação, considerando a clareza e a precisão das informações.

🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒

Participação: Avaliar a participação dos alunos nas discussões e na atividade individual.

Exercício: Avaliar as respostas do exercício de fixação, considerando a clareza e a precisão das informações..

CLIQUE AQUI para realizar as atividades referentes ao parágrafo 2

Atividade Parágrafo 3 

CLIQUE AQUI para realizar as atividades referentes aos parágrafos 3.3.1 até 3.3.4