TEMA: Povoamento e ocupação do território brasileiro
Nossa aula foi:
7ºA,
7ºB,
7ºC,
EIXO TEMÁTICO
O sujeito e seu lugar no mundo
HABILIDADES
(EF07GE03-A) Compreender
e problematizar sobre a territorialidade e a sua importância para os diversos
povos.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS
Ideias e concepções sobre
a formação territorial do Brasil:
CONTEÚDO
As paisagens e a formação
territorial do Brasil
METODOLOGIA:
O objetivo dessa aula é trabalhar elementos
relativos ao povoamento e ocupação do território brasileiro.
Para tanto, nos serviremos de aula expositiva com base em texto no
sentido de verificar as movimentações da ocupação e povoamento do território
brasileiro na história.
Inicialmente trabalharemos elementos da ocupação europeia no território
brasileiro a partir do séc. XVI. Na oportunidade realizaremos atividades de
fixação do conteúdo proposto.
Na primeira retomada da aula continuaremos explorando a questão da
ocupação e povoamento do território brasileiro a partir do evento descoberta de
Minas Gerais. Na oportunidade realizaremos atividades de fixação do conteúdo proposto.
Na segunda retomada da aula continuaremos explorando a questão da
ocupação e povoamento do sul do Brasil. Na oportunidade realizaremos atividades
de fixação do conteúdo proposto.
Na terceira retomada da aula continuaremos explorando a questão da
ocupação e povoamento da Amazônia e o norte do Brasil. Na oportunidade
realizaremos atividades de fixação do conteúdo proposto.
Na quarta retomada da aula continuaremos explorando a questão da
ocupação e povoamento da região central do país e Brasília. Na oportunidade
realizaremos atividades de fixação do conteúdo proposto.
Na quinta retomada da aula continuaremos explorando a questão da ocupação e povoamento da região central do país e Brasília. Na oportunidade realizaremos atividades de fixação do conteúdo proposto.
MATERIAL:
Material Seduc 1º Corte,
Aula 2.
TEXTO
Povoamento e ocupação do
território brasileiro
1. O início da ocupação
europeia no território brasileiro, a partir do século XVI, foi parte da
expansão territorial portuguesa no Atlântico, estimulada pela Revolução
Comercial, que tornara a Europa sedenta por produtos tropicais, além de
minerais. Nesse mesmo século foram iniciadas então a expropriação
(desapropriação forçada; ato de retirar algum pertence a força) da população
nativa e a devastação da floresta, com o povoamento e colonização.
Inicialmente, navegadores, aventureiros e corsários se interessaram por
produtos da terra, como o pau-brasil, estimulando os indígenas do litoral a
coletarem madeiras e peles de animais adentrando nas matas, em troca de objetos
de pouco valor.
Início da ocupação pelos
portugueses
2. Somente algumas décadas
após o “descobrimento”, Portugal voltou suas atenções para esse território,
iniciando de fato o povoamento e desmatando grandes áreas para a agricultura,
sobretudo da cana-de-açúcar. Para produzir o açúcar, aprisionaram e escravizaram
indígenas, importaram pessoas escravizadas da África, trouxeram animais de
tração da Europa e intensificaram a destruição da floresta. Os indígenas que se
rebelaram, fugiram para o interior, sendo perseguidos pelos portugueses que,
nessa busca, conquistaram mais terras.
3. No Sudeste do Brasil e na
Bahia, a penetração foi bem mais expressiva ao final do século XVI, quando os
bandeirantes se interiorizaram na busca por metais preciosos e indígenas para
escravizar. Na Bahia, quem comandou a penetração foram fazendeiros à procura de
terras para a pecuária, que também buscaram exterminar os indígenas
resistentes.
4. No século XVIII, a ocupação
já era mais intensa. Na bacia do São Francisco e parte do sertão nordestino,
grandes latifúndios eram explorados diretamente pelos sesmeiros, ou por
sitiantes que criavam animais e pagavam uma pensão ao proprietário.
Descoberta das Minas Gerais
5. Minas de ouro e de pedras
preciosas foram descobertas pelos paulistas que adentravam novas terras,
atraindo grandes migrações ao interior e formando arraiais de garimpeiros. Esse
povoamento descontínuo se adensava em torno dos garimpos, originando vilas,
muitas vezes, distantes entre si, como o núcleo situado nos Gerais e
Diamantina, Vila Boa de Goiás e Cuiabá. Entre essas vilas, desenvolveram-se
lavouras de subsistência (sem fins lucrativos, para a sobrevivência) e
atividades pecuárias. Aos poucos, estas áreas deram origem às Capitanias de
Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, desmembradas da então Capitania de São
Vicente.
Povoamento do sul do Brasil
6. No sul do Brasil daqueles
tempos, houve pouquíssimo povoamento no litoral, na porção ocidental
interiorana se desenvolveu um Estado teocrático indígena, organizado pelos
jesuítas, com a formação das missões. Lá desenvolviam a pecuária e a
agricultura de subsistência. Essa civilização, com obras de arte monumentais,
como a igreja de São Miguel, provocou suspeitas entre as coroas de Espanha e
Portugal, além de despertar a cobiça dos bandeirantes que, em sucessivas
incursões, destruíram vários núcleos missioneiros, escravizando indígenas,
roubando o gado e desorganizando a estrutura de povoamento.
7. A colonização, ou dominação
do território no sul do país ocorreu com população de origem portuguesa –
colonos açorianos assentados no Rio Grande do Sul. Áreas percorridas por
bandeirantes paulistas que se estabeleceram nas áreas de campo, desenvolvendo a
pecuária, que ali encontrou condições ambientais favoráveis.
8. Por volta do século XIX, no
sul do Brasil foram instaladas colônias baseadas no sistema de apropriação de
terras, através de colonização oficial ou particular. Esse modo de ocupar as
terras foi mais difundido nessa região, assentando distintas levas de imigrantes
para além dos portugueses, como: alemães, italianos, árabes, poloneses e
japoneses.
A ocupação da Amazônia e o
norte do Brasil
9. A ocupação da Amazônia foi
lenta. As distâncias eram enormes, o clima muito quente e úmido, os indígenas
insubmissos e diversas doenças atingiam os navegadores e aventureiros. Os rios
e seus afluentes foram percorridos por navegadores portugueses e espanhóis
desde o século XVI, com vantagem para os lusitanos que se estabeleceram na foz
do grande rio, em Belém, fazendo expedições de caça aos indígenas e à procura
de drogas do sertão.
10. No século XVIII, com maior
definição das fronteiras com a Espanha, Portugal estabeleceu um modelo de
ocupação permanente, utilizando em princípio missões religiosas e, em seguida,
estabelecimentos governamentais para reter o indígena e fazê-lo produzir para o
mercado – madeiras, essências florestais, peixes salgados, couros e peles,
entre outros.
11. Na segunda metade do
século XIX, a exploração da borracha e da castanha provocariam uma
intensificação da migração para a Amazônia, causando o abandono das roças de
mantimentos e o aumento da exploração da seringueira e da castanheira. A
economia se focou ao mercado externo, implantando-se os seringais nas margens
dos rios, enquanto nos pontos de convergência de vários rios situaram-se vilas
e cidades; dentre elas, Belém e Manaus tiveram grande crescimento populacional
e comercial. O ciclo da borracha não duraria muito, porque a seringueira foi
levada para o Sudeste Asiático, conquistando os mercados do Brasil. A
estagnação e decadência duraram até a segunda metade do século XX, quando o
povoamento foi adensado com a construção de rodovias e o desenvolvimento da
mineração e da pecuária.
A ocupação da região central
do país e Brasília
12. O processo de ocupação da
Amazônia, desenvolvido a partir dos anos 1930, e o projeto de transferência da
capital para o Planalto Central, foram feitos por algumas etapas: do Estado
Novo de Vargas; de Juscelino, com ênfase na construção da capital Brasília e
ligação do território nacional; a do período militar, com grande abertura para
o capital estrangeiro e o emprego de grandes capitais na construção de rodovias
e mineração; e a etapa que o geógrafo Manuel Correia de Andrade considera que
se inicia em meados da década de 1990, caracterizada pela grande crise da
chamada década perdida (1980) e a tentativa de recuperação.
13. No período Vargas, o
governo desenvolveu projetos de colonização agrícola no chamado Mato Grosso de
Goiás e no próprio Estado de Mato Grosso criou cinco territórios federais,
visando dinamizar economicamente as áreas de fronteiras, desenvolvendo atividades
em trechos distantes e pouco povoado. Destes territórios fronteiriços, três se
transformaram em estados – Amapá, Roraima e Rondônia – e dois foram extintos em
1947: Iguaçu e Ponta-Porã (integrado ao atual estado do Mato Grosso do Sul,
criado em 1975).
14. No período de Juscelino
Kubitschek foi realizada a construção de Brasília, fazendo uma área antes
formada por grandes fazendas de criação e terras devolutas quase despovoadas
ser ocupada por cidades, formando núcleos urbanos que viviam em função da capital.
A construção da cidade atraiu muitos migrantes, principalmente do Nordeste – os
candangos – trazendo crescimento populacional a Goiás, graças à abertura de
estradas. A inauguração da rodovia Belém-Brasília facilitou a penetração do
povoamento até a porção sul do Maranhão e do Pará, influenciando a criação do
Estado do Tocantins, em 1988.
15. Os militares, que ocuparam
o poder de 1964 a 1985, desenvolveram uma política de expansão no Norte e no
Centro-Oeste. Concluíram assim a construção de estradas que ligaram o
Centro-Sul às principais cidades amazônicas, fortalecendo uma migração
populacional no sentido Sul-Norte. Grandes projetos foram iniciados por grupos
internacionais interessados na extração de minérios, desmatamento para a
produção de celulose, entre outros. Concessões de terras desvantajosas também
foram feitas visando a extração de bauxita (de onde se extrai o alumínio) no
Pará. Projetos como esses ocorreram por toda a região, acompanhados de
concessões nas áreas próximas às rodovias, sobretudo para a pecuária bovina e
localização de colonos que deveriam produzir cacau e café para exportação. Essa
política foi prejudicial ao país, por desconsiderar a inadequação de grande
parte dos solos e o encarecimento dos produtos, devido às distâncias. Ademais,
foi responsável pelo desmatamento de grandes áreas, erosão dos solos, poluição
dos rios, além de estimular a formação de imensos latifúndios improdutivos.
16. O “vazio” demográfico
existente em áreas de fronteira, o crescimento do narcotráfico e a penetração
de garimpeiros estrangeiros, levaram o Exército a formular um projeto de
ocupação e povoamento da fronteira, o Calha Norte, idealizado em 1985 durante o
governo Sarney, que previa a ocupação militar de uma faixa do território
nacional situada ao Norte da Calha do Rio Solimões e do Rio Amazonas.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒
Registro no caderno de
pontos relevantes que identificam o tipo e localização por região do povoamento
e ocupação do território brasileiro.
Resolução de atividades
objetivas com devolutiva imediata.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA
FLEXIBILIZADA🎒
Análise do mapa do Brasil e identificação do tipo e localização por região do povoamento
e ocupação do território brasileiro.
Resolução de atividades objetivas com devolutiva
imediata.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 1 sobre Povoamento e ocupação do território brasileiro.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 2 até 4 sobre Início da ocupação pelos portugueses.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 5 sobre Descoberta das Minas Gerais.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 6 sobre Povoamento do sul do Brasil.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 7 sobre Povoamento do sul do Brasil.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 8 sobre Povoamento do sul do Brasil.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 9 sobre A ocupação da Amazônia e o norte do Brasil.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 10.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 11.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 12.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 13.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 14.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 15.
CLIQUE AQUI para acessar à Atividade dessa aula Parágrafo 16.
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🔖Parte reservada aos
Estudos para as Avaliações🎒
CLIQUE AQUI para VISUALIZAR e PRATICAR as questões
objetivas dessa aula parágrafo 1.
CLIQUE AQUI para VISUALIZAR e PRATICAR as questões objetivas dessa aula parágrafo 2 até 4.
CLIQUE AQUI para VISUALIZAR e PRATICAR as questões objetivas dessa aula parágrafo 6 até 8.